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Como o passado que eu mesmo criei

Posted in Uncategorized with tags , , on 19/05/2009 by Sônia... sempre Sônia...

Mas e eu?

Só se fala de Sônia, eu própria só penso nela…

Porém, agora eu vou falar de mim

…e de Paulo também.

Oh, Paulo! Ainda não sei quem és.

Talvez meu noivo, primo, cunhado…

Mas sei que há entre nós os “outros”!

Os “outros” sempre existem, estão em toda parte


Mas não!

Quem me separa de ti deve ser Sônia!

E eu sei que ela pensa em ti, e fecha os olhos, se tranca no quarto para pensar em ti.

Até morta pensará em ti!

Mas eu tenho o meu punhal de prata.

E se eu pudesse apunhalar um nome, cravar neste nome um punhal.

E depois vê-lo agonizar aos meus pés.

E se eu pudesse matar o nome de Sônia!


Mas roubaram o meu punhal de prata.

Que esperança!

Eu não mataria ninguém, nem mesmo um nome.

Juro!

Não há uma assassina em mim.

Além disso, um defunto contamina tudo com a sua morte, tudo.

A mesa, a dália, tudo.

Eu não mataria.


E tudo o que eu quero dizer eu já cansei de escrever

Ontem mesmo eu pude ver

Tudo que eu tinha eu deixei pra trás

Você diz que foi bem fácil me esquecer

E que o laço nasceu pra ser cortado,

Mas eu vou discordar.

Desde o dia em que eu te reencontrei,

Me lembrei daquele lindo lugar que na minha infância era especial

Quero saber se comigo você quer dançar

Se me der a mão eu te levarei por um caminho

Cheio de sombras e de luz

Um universo cheio de esperanças…

Me dê a mão, o caminho nos espera.

Não importa o que aconteça pois

Como um vulcão que entra em erupção,

Acredito na força da intuição.

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